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Uber: “motorista favorito” e mudança na exibição de tarifas é a novidade do momento nos EUA e acabou gerando polêmica

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Agora em janeiro, a Uber começou a aplicar mudanças em seu app para usuários da Califórnia, Estados Unidos, que devem impactar escolhas e tarifas do serviço. Nas alterações divulgadas originalmente de dezembro, a companhia revelou de início que motoristas poderão ser marcados como favoritos, após receberem cinco estrelas na plataforma. Com isso, um passageiro poderá agendar corridas com os selecionados e ter preferência em um pedido, caso estejam próximos ao ponto de partida.

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Dessa forma, motoristas serão alertados sobre essas situações e terão a opção de aceitá-las ou rejeitá-las. Por outro lado, pessoas classificadas com apenas uma estrela serão banidas de pedidos de futuras viagens de quem fez a avaliação.

Mudanças na exibição de tarifas

O Uber ainda passará a mostrar uma faixa de tarifa prevista para cada corrida — menos na classe “Uber Pool” —, e não mais um preço fixo logo no momento da solicitação; enquanto o valor final será exibido quando a rota for encerrada, assim como um taxímetro. Esse cálculo terá como base o tempo, distância e destino da viagem. A plataforma também permitirá que os motoristas vejam previamente essas informações antes da aprovação, sem cobrança de multa.

Uber altera modo de exibição de tarifa nos EUA, e passa a funcionar como um taxímetro. (Fonte: Uber/Divulgação)

Nesse caso, a empresa lembrou que rejeitar uma solicitação “por motivos discriminatórios”, como rotas e bairros específicos, violaria suas políticas internas e as leis da Califórnia. Porém, não deixou claro como esses casos seriam captados e analisados. Por fim, também suspendeu o benefício de cancelamento flexível do Uber Rewards, programa de vantagens do app.

Atualizações geram polêmica

Segundo uma publicação oficial, essas atualizações seriam uma forma de atender a novas leis trabalhistas do estado californiano, que obrigariam a Uber a pagar benefícios de um empregado comum, caso limitasse algumas escolhas desses trabalhadores. “Analisamos cuidadosamente como poderíamos proteger ainda mais seu acesso e aprimorar a flexibilidade e a transparência da plataforma Uber no futuro”, apontou a companhia.

Contudo, nos Estados Unidos as medidas são vistas de modo polêmico. Isso porque, ao ressaltar o aspecto de liberdade de escolha, a Uber estaria deixando claro que os condutores são “freelancers”, e não efetivos. Inclusive, há anos, a companhia busca nos tribunais meios de implementar essa classificação.

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Enquanto isso, enfrenta também processos na justiça dos EUA de condutores insatisfeitos com suas normas. No caso, eles alegam ser tratados como empregados e, por isso, teriam direito a determinados benefícios obrigatórios para essa categoria.

Fonte: Tec Mundo

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